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sábado, 24 de agosto de 2013

Vídeo exibido na Palestra Ética no radiojornalismo

Laura Torres
Ficou curioso para assistir a reportagem exibida por Marcos Mariano na palestra?
Então é só apertar play e ficar por dentro!

LIBERDADE DE EXPRESSÃO: O CASO GLADIMIR NASCIMENTO NA BAND NEWS FM




Então é isso, e assim acaba a 3ª Semana de Comunicação da Universidade Positivo. Até a próxima!

#convergência #semanacomunicacaoup

Palestra: A ética no radiojornalismo

Laura Torres
Foto de Victória Pagnozzi


A última palestra da Semana de Comunicação UP 2013, foi sobre a Ética no radiojornalismo e contou com a presença de José Wille, Mário Messagi Jr, Marcos Mariano e mediação do Professor Luiz Witiuk.


Foto de Lucas Souza

 Wille começou com a palavra, e comentou sobre o que mudou no jornalismo em 30 anos. "As coisas eram feitas do jeito que dava pra fazer" disse. Existiam 3 perguntas base que eram as mesmas independente do tipo de evento, fosse um desfile de moda ou discurso político. "O Bom Dia Paraná era todo feito por um só pessoa, que era eu mesmo" comenta rindo.


Foto de Victória Pagnozzi




O âncora do telejornal Band Cidade ainda falou sobre os principais erros no rádio. Entre os comentados estão: a pessoa que só fala dela mesma, que fala do que não entende (despreparo), falar difícil para impressionar, desconhecer o português e irresponsabilidade e levianidade.






Foto de Lucas Souza


Para Mário Messagi "manter o controle moral de uma profissão é fundamental". Falou sobre os princípios mais importantes, que é o dever de veracidade (toda informação publicada, deve ser checada) e o dever de dar voz a diferentes classes da sociedade e à minoria. 





"A forma de fazer a reportagem é questão ética, todo dia enfrentamos isso, 24 horas por dia, tudo é feito para proteger o direito a informação e a democracia", afirma Messagi. 
Foto de Lucas Souza




Marcos Mariano trouxe como exemplo uma reportagem sobre o caso do jornalista Gladimir Nascimento, da BandNews, que foi demitido após um comentário. 








Fique ligado que ainda não acabou! O próximo post vem como uma luva para os curiosos de plantão!

#convergência #semanacomunicacaoUP

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A ética jornalística em duas dimensões - O caso Tayná

Foto de Laura Torres
Foto de Laura Torres


































A palestra mais marcante neste último dia da Semana de Comunicação 2013, foi sobre o Caso Tayná. A mesa foi composta por Isabel Kugler Mendes (advogada, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB Federal), Roberto Rolim ( advogado da família e ex advogado dos acusados do crime), Rafael Moro (jornalista e correspondente do site UOL em Curitiba) e o Professor mediador foi Felipe Harmata.
Da esquerda para a direita: Felipe Harmata, Rafael Moro, Isabel Mendes e Roberto Rolim.
Foto de Laura Torres

Não conhece ou não lembra do caso Tayná? Assista ao vídeo!



Foto de Laura Torres


Isabel Mendes começou com a palavra e comentou que o Caso Tayná, é constituído de três pontos importantes: 1. Morte da menina. 2. Consequência - Investigação não concluída, cheia de interrogações. 3. Tortura dos acusados. "Que infelizmente é uma coisa que existe, mas de forma velada. Em especial na Polícia Militar. Existe muito medo, muita pressão" diz Isabel. 


Após Isabel Mendes, quem falou foi o advogado Roberto Rolim, para ele "tortura nunca teve lugar, mas hoje estão sendo discutidas".



Foto de Laura Torres



O professor Felipe Harmata questionou o que os convidados acham sobre o trabalho da imprensa neste caso.   
Para Isabel "a imprensa teve uma evolução muito rápida", de informativa evoluiu para uma imprensa também investigativa. Isso faz dela um poder. Houve a morte, pegaram os rapazes, torturaram e eles confessaram, esse era o fim que a polícia esperava, mas a imprensa entrou no caso e começou a perceber o que não batia. 







Foto de Laura Torres



A segunda pergunta do mediador foi como Roberto Rolim entrou no caso. 

O advogado explicou que recebeu um telefonema da mãe de um dos acusados, perguntando se ele poderia visitar seu filho. Rolim escutou os acusados e apesar de cada um revelar de forma distinta o ocorrido, todos apresentavam estado de saúde abalados. 


Foto de Laura Torres
      Para o jornalista Rafael Moro, esse caso é mais um entre tantos, em que fica evidente a maneira como o jornalismo policial se relaciona com a polícia. 
"O que esse caso pode ensinar é 'devagar com a dor'" diz Rafael. 
Esse caso é muito complexo, há uma série de suspeitos, ninguém sabe direito o que aconteceu. 








Para conferir o que os convidados responderam quando Felipe Harmata perguntou se os suspeitos tem noção da proporção que o caso tomou, assista ao vídeo. 


"O culpado aguenta a tortura, já o inocente assume a culpa" diz a advogada Isabel Mendes,para ela o caso virou uma briga de instituições e o plano de fundo é a PEC 37. 



Foto de Laura Torres
Roberto Rolim, observou que Tayná, não frequentava às aulas nos últimos 15 dias. Rafael Moro rebateu, dizendo que a família alegou que a menina estava com problemas de relacionamentos na escola. "Temos que tomar cuidado para que o jornalista não vire um reprodutor de fontes (oficiais - família). A imprensa publicou um estupro que talvez não tenha acontecido" diz Rafael, que ainda elogiou a série "Crimes Sem Castigo" realizada pela Gazeta do Povo e parabenizou "isso sim é jornalismo!"


Da esquerda para a direita: Roberto Rolim, Elza Aparecida,  Felipe Harmata, Isabel Mendes e Rafael Moro.
Foto de Laura Torres


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Jornalismo Investigativo: A série Crimes sem castigo

Laura Torres

Foto de Laura Torres

A quarta feira (21), segundo dia de evento, foi marcada pela palestra de Rogério Galindo, com mediação da Professora Katia Brembatti e o assunto discutido foi a série crimes sem castigo, da Gazeta do Povo. 


Da esquerda para a direita: Katia Bembratti, Rogério Galindo,
Bruna Alves e Viviane Menosso.
Foto de Laura Torres
Rogério Galindo, se formou pela Universidade Federal do Paraná e há três anos trabalha na Gazeta do Povo. Comentou que o trabalho na série foi feito basicamente em duas fases, a primeira foi a de conseguir acesso aos dados, uma vez que a polícia não liberava dados para o jornalista, a saída foi um promotor do Ministério Público (que faz a fiscalização dos inquéritos) em fevereiro de 2012, durante um ano, o trabalho foi tirar fotos e xerox dos inquéritos para fazer um banco de dados.

A segunda fase foi só em janeiro de 2013, quando Galindo e sua equipe começaram a ler os inquéritos e montar bases de informações (com 40 perguntas, em uma tabela no excel, era colocado idade, endereço, quantas testemunhas foram ouvidas, e assim por diante...).
Foto de Laura Torres
                                                                  




"Num trabalho deste porte, 90% do tempo levamos para conseguir a informação, ler e interpretar, os outros 10% são para encontrar pautas interessantes" comenta o jornalista. 



Foto de Laura Torres

 A série contou durante 9 dias sobre a falta de testemunhas e provas técnicas nos casos e o perfil dos mortos, por exemplo. 

Uma das grandes dificuldades era a ilustração, como não era possível ter fotos dos envolvidos, a solução foram vídeos e fotos em quadrinhos. "No impresso era colocado uma foto do quadrinho do vídeo" explica Rogério. 
Foto de Laura Torres




Bruna Alves e Viviane Menosso são alunas de jornalismo na Universidade Positivo, e ajudaram na realização da série através de um estágio voluntário na Gazeta do Povo. 


Foto de Laura Torres


"Aprendi muito sobre jornalismo investigativo e tudo que é publicado, é feito com absoluta certeza" diz Viviane. 

Para Bruna, o fato do estágio não ser remunerado não é um problema, pois o conhecimento não dá pra pagar. "É uma experiência indescritível,  nunca imaginei que uma planilha no excel, iria se tornar uma matéria dessa relevância" comenta. 
Da esquerda para a direita: Viviane Menosso, Rogério Galindo, Bruna Alves,
Victor Hugo Turezo, Vitória Peluso e Katia Brembatti..


Mais informações sobre a série? Acesse Crimes sem castigo

Amanhã, quinta feira (22) as oficinas e palestras continuam, para conferir a programação acesse Programação Semana de Comunicação

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Fique ligado que amanhã tem mais!

Quem foi Paulo Leminski?

Laura Torres

Apesar de ter passado maior parte da vida em Curitiba, muitos Curitibanos não sabem quem foi Paulo Leminski.


Nascido em Curitiba, no dia 24 de agosto de 1944, faleceu na mesma cidade em 07 de junho de 1989 em consequência de uma cirrose hepática. Foi escritor, tradutor, poeta, professor, e faixa preta em judô. Ficou conhecido por preferir poemas breves, haicais, trocadilhos e ter um jeito próprio de escrever. 



Vamos conhecer alguns de seus trabalhos?




Dor elegante
É muito mais elegante
Caminha assim de lado
Com se chegando atrasado
Chegasse mais adiante
Como se portasse medalhas
Uma coroa, um milhão de dólares
Ou coisa que os valha
Não me toquem nesse dor
Ela é tudo o que me sobra

Sofrer vai ser a minha última obra

Um homem com uma dor
Carrega o peso da dor
Ópios, édens, analgésicos





O que quer dizer
Não fica fazendo
o que, um dia, eu sempre fiz.
Não fica só querendo, querendo,
coisa que eu nunca quis.
O que quer dizer, diz.
Só se dizendo num outro
o que, um dia, se disse,
um dia, vai ser feliz.




Razão de ser

Escrevo porque preciso,

preciso porque estou tonto.

Ninguém tem nada com isso.

Escrevo porque amanhece,

E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?

Escrevo. E pronto.




Não discuto

não discuto com o destino

o que pintar
eu assino




A lua no cinema
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ninguém vai dizer, que pena!
ninguém olhava pra ela,
e toda a luz que ela tinha
cabia numa janela.
com aquela história de amor
que até hoje a lua insiste:
— Amanheça, por favor!

A lua foi ao cinema,
Não tinha porque era apenas
Era uma estrela sozinha,
A lua ficou tão triste



Sintonia para pressa e presságio

Escrevia no espaço.

Hoje, grafo no tempo,

na pele, na palma, na pétala,

luz do momento.

Soo na dúvida que separa
o silêncio de quem grita
do escândalo que cala,
no tempo, distância, praça,
que a pausa, asa, leva
para ir do percalço ao espasmo.
Eis a voz, eis o deus, eis a fala,
eis que a luz se acendeu na casa
e não cabe mais na sala.





terça-feira, 20 de agosto de 2013

Redes Sociais

Laura Torres

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Semana de Comunicação - Universidade Positivo

Laura Torres

Foto de: Lucas Souza

Hoje, terça feira (20 de agosto de 2013), começou a Semana de Comunicação da Universidade Positivo com oficinas e palestras para estudantes dos cursos de Jornalismo e Publicidade.
A palestra que deu início ao evento foi a "Múltiplo Leminski" com a presença da família Leminski, a professora mediadora Ana Paula Mira e Daniel Zanella, estudante de jornalismo e blogueiro de Cenas Urbanas na Gazeta do Povo.
As filhas do escritor, Áurea Leminski (jornalista, apresentadora de programas culturais e telejornais) e Estrela Leminski (compositora e escritora), e a esposa Alice Ruiz (escritora), comentaram sobre a dificuldade que Paulo Leminski enfrentou para publicar seus primeiros trabalhos devido a falta de interesse da sociedade em livros de poesia, sobre a música Verdura que, ao contrário do que todos pensam, não é uma parceria com Caetano Veloso e sobre projetos, entre eles o de criar um CD duplo com participações e músicas inéditas de Paulo Leminski.
O evento acontece ainda por dois dias com oficinas e as seguintes palestras:

  • Quarta feira (21) 
    • Às 8:00 - Publicidade nos anos 80 e Publicidade Atual: O que Mudou? 
    • 10 horas: Jornalismo Investigativo: A série crimes sem castigo (Auditório 1 - Bloco Vermelho) e Criatividade Além da Publicidade (Auditório 2 - Bloco Vermelho)
  • Quinta feira (22) 
    • Às 8:00 - A ética jornalística em duas dimensões - O caso Tayná (Auditório 1 - Bloco Vermelho). Palestra: Google e Facebook: comunicação efetiva e as oportunidades de segmentação (Auditório - Bloco Bege)
    • 10:00 - Ética no Radiojornalismo (Auditório 1 - Bloco Vermelho) e Por trás de toda marca existe uma história: A narrativa como abordagem para o processo de construção para o relacionamento sustentável entre marcas e consumidores (Auditório - Bloco Bege) 

Para conferir a programação nos horários da noite e oficinas visite:
Semana de Comunicação UP

#semanacomunicaçãoup #convergencia